domingo, 7 de novembro de 2010

E as férias vem aí....

Queridas, semana que vem é o feriadão não teremos aula...
Em novembro serão mais 2 aulinhas antes das férias...
Então não as percam!!! Pois somente retornaremos em fevereiro, por aí!!!!
Aproveitemos o restinho de fim de ano, para dançar muito...
precisamos também conversar sobre os planos para o proximo aninho!!!!
Vamos dar um descanço para os nossos pezinhos...ahhhhhhhhhh
bjks, Shakty

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Estreia do Grupo Solaris

Lindas, um sucesso!!! Muito obrigada a cada uma de vocês pela participação, dedicação e apoio!bjks orgulhosas, Shakty

terça-feira, 24 de agosto de 2010

não deixem de assistir

Isabel Allende conta histórias de paixão
http://www.ted.com/talks/lang/por_br/isabel_allende_tells_tales_of_passion.html

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sobre a dança do Ventre

"O homem que ainda não falava,
utilizou do gesto rudimentar para expressar
suas emoções num ritmo natural" (BREGOLATO, 2007)


Eliana Caminada diz que as primeiras manifestações da dança remontam ao período Paleolítico inferior, e que passando por todos os períodos históricos seguiu sofrendo processos evolutivos concomitantemente ao homem; que enquanto se empenhava em sobreviver, conseguiu tempo para dirigir sua atenção à atividade espiritual e tornou-se de algum modo artista. Onde a dança nasce da necessidade de expressão emocional, de uma grandeza inerente ao Ser.

Hoje em dia, crê-se que a dança em seu ínicio tinha como alvo a imitação das forças da natureza, sua magia e sua fauna, resgatando o que um dia cercou nossos ancestrais, pois através da dança era possível concretizar os símbolos e compreendê-los, unindo-se ao fluxo da vida e ao sagrado. (SCÁRDUA, 2007.)

Retornando ao Paleolítico, com o culto à Deusa- Mãe, nos remete ao caráter sacro do útero, sabemos que através da dança louvavam a Deusa, sendo a maneira que cada mulher encontrava para entrar em contato com o divino, crendo que ao conectar- se com a Deusa seriam agraciadas com a fertilidade e partos tranquilos, nos e em seus ritos dançavam com o ventre desnudo e exposto, fazendo-os vibrar e ondular. (BENCARDINI, 2002)

Ao final do Neolítico, Idade dos Metais, findava a cultura tribal, surgindo dois tipos de culturas dialéticas: a campesina e a senhorial. A campesina foi responsável por dar uma conotação sexual à dança, atraves da representação imitativa dos cortejos e da sedução. Os egípcios atribuiam a criação da dança a Deuses ligados aos ritos de fertilidade que nos levam a aproximadamente 5000 a.C., acreditando que só os camponeses egipcios, realmente conheceram a dança em ritos de fecundidade, assim como algum dançarinos dos templos.
Por volta de 1400 a.C. a dança deixa de ter uma finalidade ritualística, mudando por completo. Na transição do devocional e social para profissional e teatral estas danças firmaram uma divisão de trabalho e distinções de uma cultura de nobre classe urbanizada, que visava a profissionalização dessas danças, já impregnadas da cultura senhorial, perdendo suas características campesinas. (Caminada,1999)

Lucy Penna conta que a dança do ventre foi à primeira manifestação do feminino, tendo resquícios de diferentes culturas, embora aponte para o Egito antigo, nos ritos de fecundidade elaboradas por sacerdotisas, ou que ela seja ainda mais antiga proviniente dos rituais sacros dos Sumérios. (PENNA, 1993)

Em vários lugares foram encontrados indícios desse tipo de “ritual” como : Anatólia, África, Mesopotâmia, Egito, Hawai, etc., desde os primórdios de nossa história; documentados, pintados e esculpidos, por todo mundo. O progressivo desaparecimento dos cultos de fertilidade, devido a hegemonia do patriarcado nas sociedades antigas e posteriormente o advento do monoteísto, relegou essa dança um segundo plano, a marginalidade e a clandestinidade. Assim a dança se manteve e se transformou em divertimento nas regiões onde a religião era menos rígida, e também com os povos nômades, que viviam a margem da sociedade, especialmente entre os ciganos. Esse processo se acentua durante a expansão do Cristianismo, e principalmente do Islamismo, onde tentaram abafar a dança por causa de sua ambivalência. Os primeiros registros que se tem da dança como hoje conhecemos, e que de alguma forma foram responsáveis pelas mudanças e idéias fantasiosas acerca dessa modalidade, ocorreram no século 18, por um ocidental, o pesquisador alemão Carsten Niebuhr, durante uma expedição ao Yemen em 1762. Onde ele se deparou com as dançarinas numa parada pelo Cairo. Alguns anos mais tarde, em 1798, se realizou a primeira expedição científica para o Egito. Napoleão Bonaparte levou em sua equipe artistas como Delacroix, Gérôme e Flaubert. Vindo daí o nome que eles usaram para descrever o que viram: danse du ventre. Também conhecida como Raks el shark (dança do leste) pois foi ao leste do Mediterrâneo, nos países Islamitas, que ela se conservou melhor, atingiu um grau maior de aperfeiçoamento e se caracterizou. Ela se conservou viva, pois as mulheres dançam entre si, sem nunca terem tido aulas. Foi algo passado de geração à geração entre mães e filhas. (Buonaventura, 1998)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Formas sagradas

          No contato diário com a dança oriental, descobrimos padrões comuns entre movimentos. Existem 5 padrões que nos são comuns, símbolos que nos são familiares de antigas culturas e da natureza que nos cerca. Símbolos que podemos denominar de formas sagradas. Os círculos, o crescente lunar, os oitos, as ondulações e os tremidos. 
O círculo
Ele é perfeito em sua totalidade. É um dos símbolos mais antigos,  e representou o mistério de ser atraves de muitas eras . Os círculos são vistos em toda parte: nas luas cheias, na barriga de uma mulher grávida, nas frutas, nas células de nosso corpo, no formato dos nossos olhos e dos planetas.
O crescente
Ele é o braço simbólico dos pais que nos embalam. Tem a poderosa qualidade de um círculo aberto que pode segurar e prender qualquer coisa. Historicamente,  era  símbolo dos órgãos internos femininos, (útero e ovários ), e  chifres sagrados dos Deuses.  O crescente está no nosso rosto em nosso sorriso, está na lua crescente,nos arco-iris,  na crista da onda e em tudo a nossa volta.
O símbolo do oito
No corpo da mulher, os musculos  que guardam a passagem da vida ,  são em formato de 8 , o sistema de circulação do nosso sangue também segue em oito. A interação entre a água, o ar e a terra criam invisíveis formas de oito.  Não surpreendendo que a figura do oito deitado representa na matematica o símbolo de infinito, leminiscata: "o produto das distâncias de seus pontos a outros dois pontos é fixo e constante."
Os tremidos - Shimmy
A vibração ou o tremido são formas invisíveis que nos cercam. É o tremor de excitação que se  reflete na respiração, o agitar dos membros pelo medo. Como o nosso coração que acelera, nosso planeta muda e a luz brilha e pulsa. O bater da chuva no chão e o cintilar das estrelas, os relâmpagos e tempestades elétricas.
A ondulação
As linhas onduladas ou as ondulações, estão em muitas forças despercebidas em nosso universo.  É a forma do espaço, o trajeto do calor, das ondas de rádio, do som. Os movimentos de uma serpente, o fluir de um rio, a barriga de uma mulher nas contrações. A ondulação nos conecta com o mais intimo, nos leva ao centro do corpo,   na espinha, nos deleitando com a liberdade que temos desde que ficamos eretos. Podemos observar também as ondulações na estrutura do DNA e na aurora boreal.
                                                                       Shakty Shala
(SE VOCÊ FOR 'COMPARTILHAR' O MEU TEXTO, POR FAVOR DÊ OS DEVIDOS CRÉDITOS, GRATA, SHAKTY SHALA)

Meu lema, hoje e sempre...

foto montagem feita pela antiga aluna Ariene

2010...dançante

Sala nova...ano novo..tudo novo!!
A partir do sábado dia 07 de agosto estamos em novo endereço...
Av. Francisco Prestes Maia, 1362
começando as 10:30
Sejam bem vindas!!! bjks Shakty